VESTUÁRIO

ZOOLÓGICOS
3 de setembro de 2018
RITUAIS RELIGIOSOS
3 de setembro de 2018
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No início do Período Paleolítico, os seres humanos eram nômades, colhiam frutos, raízes, grãos e caçavam para se alimentar. Utilizavam a pele dos animais que se alimentavam para a confecção de roupa e para construção de tendas para se abrigar do frio e das agressões externas. Os animais eram mortos pelos homens. As mulheres eram responsáveis pela limpeza das peles, e a confecção de roupas que realizavam com a ajuda de agulhas feitas com ossos e marfim. Com o passar do tempo e o aprimoramento das ferramentas, o homem dominou a agricultura e a produção de animais, deixou de ser nômade e passou a fixar se mais tempo nas regiões. Em torno de 5000 a.C, já no Período Neolítico, transformou as primeiras fibras de algodão em linho e criou o tecido.

De lá pra cá muitas coisa mudou nas sociedades e a indústria têxtil desenvolveu novos tecidos e materiais para substituir o uso de animais na confecção de roupas. Esses materiais são superiores as peles de animais, possuem diversas vantagens como maior durabilidade, custo baixo de produção, fácil limpeza. Mais ainda hoje, algumas pessoas insistem em continuar utilizando peles de animais no vestuário, como há milhares de anos, mas o propósito mudou. Hoje não se usa roupas confeccionadas com peles de animais para a proteção, mas simplesmente para a exibição. Estilistas defendem o uso de peles na moda feminina.  Moda é a tendência ao belo e ao estético que faz bem aos olhos. Como a crueldade infringida aos animais para a confecção destes itens de vestuário pode ser belo? A concepção de beleza muda a cada estação, mas a compaixão pelos animais é um princípio que deveria ser imutável na sociedade.

Indústria do Uso de animais no Vestuários

Os animais que vivem nas fazendas-fábricas e são criados somente para atender a indústria de peles passam a vida inteira confinados em gaiolas e jaulas inadequadas para seu tamanho, impossibilitando a liberdade dos movimentos básicos. Adquirem comportamento neuróticos e se auto mutilam por estresse e angústia. As técnicas de extração das peles continua rudimentar como na Idade da Pedra. Os animais são eletrocutados, asfixiados, envenenados, gazeados ou afogados para preservar intacta a pele que será utilizada. Alguns são esfolados ainda vivos. Os que são capturados em armadilhas, passam dias sem água e comida a espera dos caçadores. Os que tentam escapar, roem a própria pata para se livrar da armadilha, se conseguem escapar morrem pela infecção do ferimento ou pela hemorragia, ou ainda são atacados por predadores, por estar vulneráveis. E assim, se adquiri a matéria prima para a confecção dos casacos de peles. Essa indústria movimenta milhões de dólares, com uma alta lucratividade e infringi sofrimento a centenas de milhares de animais todos os anos. Este comércio é fomentado pela vaidade humana de alguns ou pela completa falta de conhecimento das técnicas que são utilizadas para sua manufatura. Atualmente a China é a maior consumidora de casacos de peles do mundo, e produtos de origem animal.

Animais mais comuns na confecção de casacos e acessórios de vestuário:

  • Arminhos
  • Chinchilas
  • Martas Zibelinas
  • Coelhos
  • Guaxinins
  • Raposas Douradas
  • Castores
  • Focas
  • Linces
  • Leopardos e guepardos
  • lontras
  • Cães e gatos começaram a ser utilizados

 

Referências:

The Humane Society of the United States

Chuahy, Rafaela. Manifesto pelo Direito dos Animais, 2004.

http://www.alice-lu.org/mateIntegrados/palioliticoPedraLascada_5.pdf

http://www.infoescola.com/historia/as-primeiras-sociedades

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